Após Trump declarar trégua, Tel Aviv denunciou lançamento de dois mísseis iranianos; República Islâmica, por sua vez, negou ataques e afirmou que o Estado judeu também realizou bombardeios ao seu território

Irã Israel trocaram acusações nesta terça-feira (24) sobre violações do cessar-fogo que foi anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para supostamente acabar com 12 dias de guerra entre os dois países rivais no Oriente Médio. Israel afirmou que aceitou a trégua e garantiu que seu Exército cumpriu todos os objetivos da ofensiva, iniciada em 13 de junho, para impedir que Teerã produza armas nucleares, uma ambição negada pelo Irã.

Pouco depois de Trump declarar que o cessar-fogo estava em vigor, o ministro israelense da Defesa, Israel Katz, denunciou a detecção de dois mísseis iranianos e prometeu que seu país iria “responder com força”. O Exército iraniano negou o lançamento de mísseis “nas últimas horas” e, em seguida, acusou Israel de ter atacado seu território após o anúncio da trégua. Trump, que no domingo envolveu os Estados Unidos no conflito ao bombardear três instalações nucleares iranianas, anunciou na noite de segunda-feira que Irã e Israel haviam alcançado um “Cessar-fogo total e completo”. Segundo Trump, o acordo entrou em vigor às 0h00 de Washington (1h00 de Brasília).

Nas horas que precederam o prazo, os dois países trocaram ataques aéreos que provocaram quatro mortes no sul de Israel e nove óbitos no norte do Irã. Pouco após 0h00 de Brasília, Trump publicou novamente em sua rede social que “O cessar-fogo já está em vigor. Por favor, não o violem!”. Na manhã desta terça-feira, o presidente americano voltou a publicar uma mensagem, direcionada a Israel.

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